Sentindo a brisa fraca, que mal levantava a areia da praça, sentou-se distraidamente no balanço. Com os olhos semi-cerrados, devido aos poucos e oblíquos raios de sol que ainda resistiam à iminente chegada da noite, balançou-se de leve.
Embalou-se com força, como que empurrando para longe de si todos os abismos de espaço e de tempo, de orgulho, de medo e de silêncios que afastaram e afastavam os amigos; ganhando coragem, aproveitou o impulso e jogou-se para a frente, sem entender muito bem por quê...
Seus pés, firmes, tocavam novamente a areia fina.